terça-feira, 12 de junho de 2012

BH - Trilhas: o Batismo

Meu irmão mais velho foi quem me apresentou, de fato, a uma verdadeira trilha.

Saímos da casa dos meus pais no início da tarde. A minha bike ainda era uma MTB genérica. Para minha segurança, estava usando um capacete e um par de luvas. Fomos pedalando até chegarmos ao início da trilha, que ficava próximo a um local chamado Clubinho e bem distante do nosso ponto de partida.

No início da trilha subimos bastante. Depois a trilha passava a ser uma subida suave e, logo em seguida, com trechos em descida e também com subidas. O visual era lindíssimo. Fizemos uma parada para lanchar e curtir a paisagem.


Ainda trilhamos um pouco mais e começamos a pegar o caminho para sair da trilha. No meio da última descida da trilha, passei por um buraco e perdi o equilíbrio, aterrissando no chão e detonando as luvas. Tirando uns raladinhos, nada demais aconteceu comigo. Foi meu Batismo numa trilha!

A partir desta trilha, comecei um paixão com esta modalidade tão boa e prazerosa de se curtir a natureza sobre rodas!

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BH - Roubo e Assédio

Voltando a escrever sobre casos ocorridos quando morava em BH, vou falar sobre dois que me fizeram passar aperto: um de roubo e outro de assédio.

Em frente ao CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais), existe um ponto de ônibus que comporta a parada simultânea de quatro ônibus. Estava conversando com um colega, enquanto eu ia pedalando lentamente a minha bike e ele ia a pé, quando chegamos no ponto de ônibus. Logo em seguida, quatro ônibus pararam e os passageiros começaram a descer, bem como os que se encontravam no ponto começaram a subir.


O ponto de ônibus estava muito tumultuado e, neste momento, de um dos ônibus, desceram uns 10 pivetes (três crianças e 7 maiores). Os pequenos começaram a 'limpar' a galera, enquanto os grandes davam cobertura. Tentei sair dalí, mas estava fechado pelos ônibus e pedestres. Infelizmente, aconteceu o inevitável: um pivete pequeno veio em minha direção e me roubou. Roubou meu relógio, destes de trocar pulseiras, que era moda na época. Preferi não reagir, pois tinha dois pivetões logo atrás dele e antes o relógio do que a bike! :)

O assédio aconteceu devido a um imprevisto: o pneu da bike furou, quando voltava do laboratório de informática e que ficava bem longe da minha casa. Sem ter uma câmara sobressalente e um kit de ferramentas, além de não ter um posto muito próximo para consertar o pneu, comecei a empurrar a bike.


Tinha andado cerca de uns 30 min e ainda faltava cerca de uns 40 min para chegar em casa quando, passando em frente a uma oficina mecânica, empurrando a bike, o mecânico disse que tinha uma bike que estava parada, mas com o pneu dianteiro em boas condições e perguntou se eu não queria trocar pelo que estava furado. Achei uma boa idéia e aceitei. O detalhe foi que, durante a troca dos pneus, dentro da oficina, o camarada começou com uns papos estranhos, me mostrando calendário com mulher pelada e me pedindo para 'mostrar o meu' :) Fingi que não estava entendendo, acelerei a troca e saí o mais rápido que pude, dizendo que voltaria para desfazer a troca dos pneus.

No dia seguinte, quando fui destrocar os pneus, para minha sorte, ele estava ocupado atendendo um cliente, cujo carro estava na rua, em frente à oficina. Entrei, troquei os pneus rapidamente e saí. Agradeci pelo pneu e fui embora.

Graças a Deus nada de mais ocorreu!

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BH - Bike como Meio de Transporte

Pouco tempo após ingressar no CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais), nossa família se mudou de Betim para Belo Horizonte (BH).

Se antes utilizava a bike para competir e um pouco como meio de transporte, passei a usá-la quase que exclusivamente da segunda forma, até descobrir as trilhas! :)

Utilizava a bicicleta para ir pedalando para o serviço, para a casa de amigos, para o CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva), para o CEFET, fazer compras, ir a clubes... Enfim "mil e uma utilidades". :)

No início usava muito a bicicleta de bicicross, depois uma Barraforte Circular vermelha e uma Mountain Bike genérica, até comprar a minha bike KHS, estrela atual das minhas pedaladas! Muitas vezes, em virtude do trânsito que naquela época, anos 90, já era complicado, conseguia chegar nos lugares desejados mais rápido do que se fosse de carro e muito mais rápido do que de ônibus.

Pode-se dizer que meu 'batismo nas trilhas' aconteceu quando já morava em BH, o que relatarei posteriormente, junto com algumas aventuras ao lado de meus irmãos e primo e um grupo que cheguei a conhecer e até hoje acompanho, de longe, suas atividades: Bike-BH.

Aos poucos contarei várias histórias deste período que morei em BH.

Pedalei!

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