segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

BH - Trilhas com o Bike-BH

Alguns integrantes junto com um cão trilheiro
O Bike-BH é um excelente grupo de bikers que curtem pedalar por trilhas, especialmente aquelas onde somente passa um bike por vez (single track), nas regiões e cidades próximas à BH. Às vezes também fazem passeios para outras cidades mais longes, estados, países e até continentes!

Normalmente o combinado era aos sábados ou domingos, estar até 7 hrs da manhã, no local de partida (normalmente uma cidade próxima), para pedalarmos por trilhas já conhecidas. 

O grupo era bem variado: tinha novos e experientes, alguns com bastante grana, outros ainda batalhando, maioria era homem, mas existiam vários pontos em comum: alegria, disposição, companheirismo, vontade de pedalar e curtir a natureza.


Pedalando pelas Serras de Minas
Tinha um biker que costumava me dizer: "Biker, você está pedalando onde nenhum Biker pedalou anteriormente" (só que ao invés de Biker, usava meu nome real, que é bem diferente, e certamente nenhum outro xará teria pedalado por lá anteriormente :).

Apesar de ser um dos mais novos e com bastante fôlego, mas sem muita técnica, além de uma bike bem pesada, tinha que me esforçar bastante para conseguir acompanhá-los. Conheci muitas trilhas legais, serras maravilhosas, cachoeiras, visuais lindíssimos. Tudo isso pedalando!

Em uma das trilhas mais legais que fiz com eles, tive um problema com a bike e quase um acidente por causa deste problema.


Banhos em cachoeiras eram frequentes
Nesse dia fomos trilhar próximo à uma cidade um pouco mais distante de BH. Era uma trilha nova para mim, apesar de ser bem conhecida pelos experientes do Grupo. Estava conseguindo acompanhá-los bem, até que os passadores de marchas estragaram. Optei por deixar a corrente somente na coroa e na catraca do meio. Infelizmente, nos locais onde a subida era muito forte, ficava quase impossível subir pedalando. Aí eu descia da bike e subia empurrando-a e andando rápido ou correndo na medida do possível. A galera me aguardava no alto dos morros para prosseguirmos.

Como estava sempre ficando para trás, numa descida forte, ao tentar tirar a diferença aumentando a velocidade, calculei mal uma curva com terreno escorregadio. A bike derrapou e cheguei a sair no meio da curva, quase despencando num barranco. Levantei, removi um pouco do barro que estava em mim e na bike e comecei a empurrá-la, pois do outro lado da curva era um subidão. Atrasei tanto que um biker voltou, vindo me procurar. Contei para ele o motivo e depois para o grupo. Decidiram não me deixar mais para trás, até terminarmos a pedalada. :)

Ficaram ótimas lembranças de vários pedais e até hoje participo do Grupo Bike-BH, infelizmente agora só de forma virtual, lendo as mensagens e admirando as fotos, pois estou bem longe desta galera animada!

Pedalei!


Alguns fazem pedais internacionais, como este pedalando pelos Andes

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

BH - Fui na excursão por causa da bike

Quando eu estava cursando o 2o ano de Informática no CEFET-MG, o coordenador conseguiu 2 excursões para o estado de São Paulo, onde as turmas do 2o e do 3o ano poderiam participar: metade de cada turma iria na primeira viagem para Sumaré-SP, visitar a fábrica da IBM e a outra metade das turmas participaria de uma Feira de Informática na capital em São Paulo.

Fui sorteado para a primeira viagem. Foi muito legal e tinha gostado muito! Só que, a segunda viagem estava prestes a ser realizada e estava com muita vontade de ir também, principalmente porque alguns alunos do 3o ano estavam em vias de desistir, pois teriam uma prova bem difícil no dia seguinte à chegada da excursão. Além disto, meus amigos mais próximos iriam nesta viagem. Tentei conseguir alguma vaga, mas não tive sucesso. O jeito foi me conformar.

Turma da Excursão à IBM


Estava estudando e escutando rádio e me lembro de ter olhado para o relógio quando marcava 21 hrs, horário da saída da excursão. Cinco minutos depois, toca o telefone: uma amiga, de um orelhão próximo onde o ônibus que levaria os alunos estava parado, me perguntou se eu ainda queria ir, pois tinha aparecido uma vaga, mas precisaria estar lá em 15 minutos, pois o ônibus já estava de partida. Perguntei se não podia ser ao menos 20 min e ela disse que não, pois o coordenador tinha falado 15 min. Fui da felicidade total ao completo desânimo. Quase consegui viajar. E logo quando já estava conformado em não ir, a esperança renasceu, mas morreu instantaneamente. :(

Três minutos depois ela me ligou novamente: o coordenador autorizou 20 min, mas nenhum à mais!

Parei o que estava fazendo, peguei uma mochila, joguei uma muda de roupa e uma blusa, um pouco de grana, carteira de identidade, escova e pasta de dente e liguei para minha tia que morava próxima do CEFET, onde pretendia deixar a bike. Disse-me que poderia passar por lá e deixar a bike. Deixei um bilhete para os meus pais, peguei a bike e saí pedalando à toda! Normalmente, quando pedalava forte, levava cerca de 20 min para chegar. Neste dia me superei e levei cerca de 15 min para chegar à casa da minha tia, onde deixei a bike. Saí correndo e gastei uns 3 min para chegar ao local, cansado e suando :), 22 min após minha colega ter ligado.

Ainda bem que o ônibus estava por lá e conseguir viajar numa das melhores excursões de colégio que já participei, graças à bike! Provavelmente, nem de carro chegaria tão rápido!

Amigos da excursão à São Paulo - Capital


Pedalei!
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sábado, 21 de julho de 2012

Floripa: Visão Global do Cenário Ciclístico

Floripa, também chamada de Ilha da Magia, admirada por seus moradores, turistas e até por aqueles que a sonham em conhecer, foi eleita neste ano de 2012, a Capital Brasileira em atividade física. Uma em cada quatro pessoas que moram na cidade, de acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde, faz algum tipo de exercício. E, dentro destes que se exercitam, uma boa parte é constituída de ciclistas, bicicleteiros, bikers e afins, amantes das magrelas de duas rodas que tem aumentado a cada dia que passa, principalmente em função dos benefícios proporcionados pelo ato de pedalar.
Podemos dividir em algumas categorias a forma como utilizamos as bicicletas e, em todas elas, tenho observado um crescente número de participantes:


  • Meio de Transporte
    Quando a bicicleta é usada para os deslocamentos diários, seja para ir para o trabalho, para se fazer compras, entregar encomendas (carteiros e bikerboys), entre outros usos. Inicialmente utilizada por pessoas que simplesmente desejavam diminuir os custos com transporte e também o tempo nos deslocamentos (se comparado com o deslocamento à pé), hoje em dia várias pessoas já optaram por usar a bicicleta como meio de transporte em função dos benefícios pessoais, ecológicos e de mobilidade.

  • Lazer 
  • Provavelmente a modalidade que tem mais crescido. Vários grupos tem sido formados, onde pessoas (de várias classes sociais, profissões, religiões, idades, níveis de preparos físicos) se juntam para pedalar à noite e/ou nos fins de semana. Geralmente os pedais são divididos em iniciantes, médios e fortes, para todos poderem pedalar, de acordo com sua capacidade física. Aos finais de semana, invadem as estradas e trilhas onde as belas paisagens colaboram para as pedaladas.


  • Esporte 
  • Existem muitos atletas que estão sempre pedalando, normalmente pela SC-401 e SC-404, treinando para as competições de estrada. Na época do IronMan, uma competição internacional de grande prestígio, podemos perceber o aumento do número destes ciclistas. Uma das modalidades que mais possuem competidores é a de Mountain Bike e Floripa, bem como sua região metropolitana, propicia diversos lugares para se treinar, entre trilhas, estradas de terra e asfalto, agradando aos iniciantes como também aos atletas mais técnicos.


  • Cicloturismo 
  • Uma variação da categoria lazer, onde os ciclistas usam a bike para conhecer lugares. Floripa, por ter tantas belezas, poderia investir em estrutura (ciclovia, bicicletários, aluguel de bikes) para que esta categoria aumentasse consideravelmente, trazendo benefícios para a cidade: mais turistas, mais gastos, aumento no número de hóspedes e divulgação mundial e positiva da cidade.

Uma pessoa pode pertencer a uma ou mais destas categorias e desfrutar de tudo de bom que a atividade de pedalar oferece.

E você? Já faz parte de alguma destas categorias?

Se não faz, lembre-se que pode-se pedalar com qualquer idade, sendo de qualquer nível social e ainda terá muitos benefícios,pois Pedalar é Saudável!


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sexta-feira, 20 de julho de 2012

BH - Conquista diferente


Em uma tarde quente de inverno belorizontina, por volta de 1994, estava chegando de carro, em casa, após participar de uma reunião (estava de terno e gravata!), quando vi uma garota, ao lado da garagem da minha casa, sentada no meio fio, com uma bike ao lado, olhando, com um 'olhar perdido', na direção de alguns vizinhos que lavavam carro.

Ao descer para abrir o portão, perguntei se precisava de alguma ajuda, se estava tudo bem. Ela me respondeu que estava tudo bem com ela, mas que estava perdida, pois tinha saído para ir ao apartamento de uma tia que morava perto de um colégio e já estava cansada de tanto procurar, por isso estava ali descansando um pouco. Falei que o colégio estava um pouco distante e que seria complicado explicar como ela chegaria no mesmo. Também disse que, se ela aguardasse um pouco, poderia acompanhá-la, de bike, até o local. A gata aceitou prontamente! :) Dez minutos depois saímos pedalando.

Pedalamos por uns 15 minutos até chegarmos ao colégio. Procuramos pela região e, pouco depois, encontramos o edifício onde sua tia morava, mas não tinha ninguém por lá. Decidimos aguardar um pouco. Como seus parentes não chegavam, resolvi levá-la até a casa de minha tia que estava bem próxima. Também estava vazia.

Já estava frio quando resolvemos aguardar um pouco. Como ela estava de top e bermuda e eu de camiseta e bermuda, começamos a nos abraçar para nos aquecermos. Daí para uns beijinhos foi um pulo! :) Após um tempo convidei-a para uma pizza. Estávamos com muita fome.

Depois do lanche, pedalamos até a casa da tia dela e, desta vez, seus parentes já estavam lá. Nos despedimos e voltei pedalando para casa, feliz com esta conquista diferente, usando bike ao invés de carro! :) Depois deste dia, nos encontramos outras vezes, mas esta foi a primeira e última vez que pedalamos juntos.

Pedalei e Conquistei!
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BH - Trilha entre familiares


Numa tarde de sábado de inverno, eu, dois irmãos e um primo resolvemos trilhar perto do Clubinho, nosso local predileto para fazer trilha. Era a primeira vez que conseguíamos reunir mais de dois familiares para trilhar.

Saímos de nossa casa com sol brilhando, mas a temperatura estava amena. Chegamos ao Clubinho e começamos nossa aventura. Ao invés de pedalarmos por lugares conhecidos, procuramos outros caminhos. Estava muito legal. Trilhas interessantes e até córrego d'água atravessamos.

Nós já tínhamos pedalado por um bom tempo, quando o pneu da bike do meu irmão mais velho furou. Ainda bem que ele tinha câmara reserva e conseguiu arrumá-lo. Devíamos estar no meio do percurso, quando o mesmo pneu furou novamente. Desta vez, não tínhamos outra câmara reserva. Resultado, ele teve que começar a empurrar a bike dele.

O dia já estava escurecendo, quando começamos a retornar. O frio já se fazia presente e, mesmo empurrando a bike, meu irmão conseguia acompanhar nosso ritmo.

Já estava escuro quando chegamos a um barzinho, ainda no Clubinho, onde conseguimos ligar para nosso pai e solicitar que ele nos resgatasse.

Ficamos no aguardo, quase congelando, pois aquele era um dos pontos mais gélidos da região. Cerca de 40 min depois, nosso resgate, para felicidade geral :), chegou! Arrumamos as bikes dentro da 'perua' e partimos.

No final das contas foi uma ótima trilha em família e curtimos bastante! :)
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sábado, 14 de julho de 2012

BH - Iron Biker - Vídeos

Seguem os vídeos referentes aos anos que participei do Iron Biker

Iron Biker 1999




Iron Biker 2000




Iron Biker 2001



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BH - Iron Biker - Parte Final



Para mim, a terceira e última participação, foi a que teve o trajeto mais legal e foi a que mais gostei de participar.

A largada do primeiro dia estava marcada para um local próximo à Lagoa dos Ingleses (Alphaville), distante uns 15 km da minha casa. Tinha chovido bastante no dia anterior e, no sábado pela manhã, a chuva caía forte. Mesmo assim, decidi ir, de carro, para o local da largada, na esperança da chuva terminar. Dito e feito. Cheguei ao local e fiquei sabendo que tinham atrasado a largada em cerca de uma hora, em função da chuva que tinha acabado a uns 15 min. Para minha sorte, resolvi passar protetor solar, pois, cerca de uma hora depois, abriu um sol forte que ficou mais forte durante o passar das horas. Quem não se protegeu, se queimou, muito!

Começamos por trilhas que já conhecia, mas, poucos quilômetros depois, o percurso entrou em um propriedade particular, onde barravam os não inscritos (a 'turma da pipoca'). E desta vez, não tinha um caminho alternativo que eu conhecesse. Procurei, junto com outros 'barrados na trilha', um local para voltarmos ao percurso. Tivemos que andar por matos, atravessar brejo (carregando a bike) e ainda aguardar a saída de um vigia que ficava ao lado de um trevo, verificando se somente os inscritos passavam. Esta 'aventura' deve ter levado quase uma hora.

Quando consegui voltar ao percurso, quase uma hora depois, estava na turma do 'fundão'. Com pouco tempo de pedalo, encontrei uma placa de inscrição no chão. Não pensei duas vezes. Parei e a peguei. Não a coloquei no guidon, mas cheguei a utilizá-la para obter água, durante a pedalada, quando parei em pontos de apoio que só davam água para inscritos. Realmente não foi uma atitude muito correta da minha parte, mas, com uma sede insuportável e sol idem, pensei na minha sobrevivência! :)

Pouco após achar a placa, comecei a acompanhar uma biker que estava pouco à minha frente. Fomos pedalando num bom ritmo e tentei animá-la, quando o cansaço batia. Pedalamos juntos até o final do percurso feminino/infantil (cerca de uns 45 km) que ficava uns 32 km antes do final.


Neste dia, passamos por locais muito legais: um visual lindíssimo num alto de uma serra, seguido por uma descida em uma trilha de pedras feita por escravos; por trilhas que acompanhavam os trilhos de um trem (neste trecho, não tinha como fazer ultrapassagens, obrigando a todos irem num mesmo ritmo), por pontes e um túnel para trens. O túnel, por ser muito escuro, foi iluminado de uma forma bem divertida: abóboras, como as do dia das bruxas, com vela dentro. Todos curtiram muito!


Além destes lugares descritos acima, o percurso deste primeiro dia também teve tudo que um bom Mountain Biker gosta: trilhas, estradões, passagens por riachos, lama, lindas paisagens, grama, ...

Neste dia cheguei bem, ao final da prova, não tanto extenuado como das outras vezes. A organização oferecia um transporte, em caminhão, para uma cidade próxima (cerca de 15 km), onde as equipes de apoio aguardavam o retorno dos competidores.

Como estava sozinho, tive que descolar uma carona. Acabei conseguindo voltar num ônibus que trazia vários competidores. Minha bike e eu fomos na parte da frente, na cabine do motorista, junto com outros bikers. Viajei sentado nos degraus da porta do ônibus. O espaço era bem pequeno e acabei tendo câimbras, mas foi uma carona muito bem vinda, pois não teria como voltar sem esta ajuda!

Bem, estas foram as histórias, relativas às minhas participações no Iron Biker, que mais me marcaram. Quem tiver oportunidade de participar, posso dizer que vale muito à pena e que certamente, para os amantes do MTB, é uma das melhores provas existentes.

O site oficial do evento é: http://www.ironbiker.com.br/


Resumo das Participações


IB 1999
    Data: 16 e 17 out 
    Participantes: 800
    Distância: 115 Km
Roteiro: Honório Bicalho – Belo Horizonte
Desafios: Sol muito forte, clima seco e o excesso de poeira.

IB 2000
Data: 21 e 22 de out
Participantes: 854
Distância: 128 Km

Roteiro: Belo Horizonte – Itabirito ( 76 Km )
Desafios: Pela primeira vez a largada aconteceu em Belo Horizonte , no BH Shopping. Muita poeira no 1º dia

IB 2001
    Data: 20 e 21 de out
    Participantes: 870
    Distância: 139 Km
Roteiro: Minas Náutico/Alphaville – Tripuí ( 77 Km )
Desafios: Largada no Minas Náutico – Alphaville. Até 40 minutos antes da largada chovia torrencialmente.
A chuva parou completamente, mas as trilhas ficaram muito escorregadias e com muita lama.


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